terça-feira, 10 de julho de 2018

Artigo de opinião

artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome.
Possui as características de um texto jornalístico e tem como principal objetivo informar e persuadir o leitor sobre um assunto.
Assim, a argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos artigos de opinião, que surgem sobretudo, nos textos disseminados pelos meios de comunicação, seja na televisão, rádio, jornais ou revistas.
Por esse motivo, esse tipo de texto geralmente aborda temas da atualidade, sendo muito pedido nos vestibulares e concursos públicos.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/artigo-de-opiniao/
Exemplo:

Verbete

O verbete é um gênero de caráter informativo e predominantemente descritivo, visto que seu objetivo é explicar um conceito, uma palavra, atribuindo-lhe um conjunto de significados e exemplos. Mais comumente, os verbetes são encontrados em um dicionário ou enciclopédia, e sua linguagem segue as normas padrão da língua, com um alto nível de formalidade. Como são destinados a consulta, são, normalmente, curtos e objetivos, facilitando o acesso e o entendimento e evitando termos que sejam subjetivos e estilísticos.

Fonte:http://eletroblogiff.blogspot.com/2015/11/genero-textual-verbete.html

Exemplo:

STALKEAR, verbo, transitivo direto. ¹ Vigiar/monitorar a vida alheia nas redes sociais; ² investigar virtualmente; ³ forma de mostrar interesse em outra pessoa através de curtidas e/ou comentários em publicações antigas. 

Tirinha de jornal

A tirinha é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais. Este tipo de texto humorístico é publicado com regularidade. Pode-se dizer que são como as histórias em quadrinhos (HQ’s), porém bem mais curtas. As tirinhas podem estar contidas em jornais, revistas e em sites da Internet.

Fonte: https://www.estudokids.com.br/charge-cartum-tirinha-e-caricatura-entenda-as-diferencas/

Exemplo: 

Romance

O romance é um importante gênero textual que apresenta uma narrativa complexa, pois não dispõe apenas um núcleo, mas várias tramas que se desencadeiam no decorrer da narração da história principal. O termo “romance” evoluiu da história romanesca, mas foi utilizado com diferentes significados ao longo dos tempos.
O romance se estrutura ao redor dos acontecimentos que são organizados em uma sequência temporal, apresentando uma linguagem bastante variável que depende de quem escreve.
Fonte:https://www.estudopratico.com.br/romance/

Exemplo:
Quando criança gostava de acordar cedo, antes dos pais. Ir para fora de casa, escutar os sons dos pássaros, sentir o vento no rosto, o calor dos raios do sol que aqueciam sua pele. Fechava os olhos e imaginava estar em lugares diferentes. Acima de tudo, imaginava ser feliz. Nos dias de chuva, proibida de ir para rua brincar com a água, consolava-se ao brincar com as gotas d''água que escorria pela janela. E da mesma maneira que nos dias de sol, nos dias de chuva ela também fechava os olhos e deixava a imaginação fluir, deixava-se invadir por aquela sensação de felicidade.  Tinha os olhos brilhantes. E imaginava sempre ser feliz.

Para Clarissa era fácil imaginar-se feliz. Ela era criança e era feliz. A sua ideia de felicidade era estar com sua mãe e com o seu pai. Quando a mãe lhe chamava para o café, às vezes, parecia que os olhos brilhavam mais, mais do que quando estava imaginando, porque agora ela deixava de brincar de ideias, de imaginar felicidade. Ela podia aproveitar e gozar dessa felicidade que ela imaginara.
O pai só trabalhava a tarde, mas sempre acordava cedo para preparar o café da manhã para ela e para sua mãe. Ele gostava, principalmente, de olhar pela janela da cozinha, o pátio com a grama verde brilhante e Clarissa correndo e brincando. No início, ele não sabia ao certo o que ela fazia todos os dias de manhã, na rua. Um dia, porém, com uma xícara de café em um das mãos Roberto caminhou o pequeno percurso de onde estava, diante da janela e foi até a porta da rua, onde podia ouvir e falar com Clarissa. A menina não percebeu que o pai se aproximava.
- O que você faz aí Clarissa? Se continuar se rodeando você vai cair.
- Não vou não pai. To só aqui, tendo ideias.
- Ideias boas - Roberto comentou não se aguentou e sorriu para a filha. Sorriu para si.
- Sim, ideias de ser feliz.

O pai parece surpreso com a resposta, franziu a testa, pensou no que iria falar.
- Ideias de ser feliz? Você esta triste?
- Eu não. Como ia estar triste se tenho ideia de ser feliz. Ah papai.
- Mas então por que essas ideias de ser feliz?
- Ora, pra continuar sendo feliz com você e com a mamãe.

Clarissa parava de rodear, o pai deixando os pensamentos de lado, pousou a xícara sobre o balcão, próximo a porta, e correu para pegar a filha no colo, antes que ela começasse a perder o equilíbrio. Então a rodeou mais algumas vezes, antes que ele próprio ficasse tonto.
Maria Alicia, a mãe de Clarissa, aproximava-se da cozinha nesse instante, arrumava o cabelo e começara a falar com Roberto, quando percebeu que estava sozinha no ambiente. Ouviu algumas risadas. Dirigiu-se até a mesma porta, que se podia ver o pátio da casa, e viu pai e filha rindo um para o outro. Ela deixou os cabelos soltos, que selvagemente se ajeitaram, e perguntou-lhes:
- O que vocês estão fazendo?
- Ora mamãe, a gente esta sendo feliz
Maria Alicia olhou para Roberto e ambos riram. E resolveu também ser feliz, correu para eles e os abraçou.
- Viu papai, como é.

Resumo

O resumo é um gênero textual em que temos que ter duas habilidades: a síntese e a objetividade. Trata-se de um texto em que são dispostos e apresentados os pontos essenciais, ideias ou fatos principais que foram desenvolvidos no decorrer de outro texto. Esses pontos são expostos de forma abreviada, sempre respeitando a ordem em que aparecem no texto resumido.

Fonte:https://www.estudopratico.com.br/genero-textual-resumo/

Exemplo:
O presente estudo analisa os artigos e as indicações de bibliografia voltados à
formação dos professores e à organização de uma biblioteca infantil no ensino pré-primário,
tendo como referencial a Revista do Ensino/RS (1951-1978). Permite o conhecimento do
contexto histórico em que a escola pré-primária se encontrava, visando a compreensão dos
temas abordados pela revista para embasar a prática dos educadores desta faixa etária.
A educação pré-primária – atual Educação Infantil – consiste na educação das crianças
antes da sua entrada na escola primária, direcionada à faixa etária de zero a seis anos de idade.
Tem como objetivo estimular os alunos, exercitando e desenvolvendo as habilidades
cognitivas, motoras e sócio-afetivas, necessárias para o processo de alfabetização.
A pré-escola, bem como a escola primária, sofreu transformações com o movimento
da Escola Nova, a qual propunha uma nova configuração do campo pedagógico,
influenciando as políticas educacionais, a formação dos educadores e a prática educativa. O
objetivo principal era fazer com que o aluno aprendesse através de observações e experiências
próprias, para qual o professor não seria mais o transmissor do conhecimento, e sim um
mediador, facilitador do processo de aprendizagem.
Esta nova idéia, contudo, não interferiu completamente nas práticas escolares, porém,
nota-se que o conteúdo das edições da revista, na seção de educação pré-primária, vai se
modificando, seguindo, de certa forma, estas propostas de mudanças sugeridas pelas ideias da
Escola Nova.
Contextualizando o momento histórico em que a Revista do Ensino/RS era publicada e
o período estudado, é possível perceber que o país estava em pleno desenvolvimento
industrial e expansão urbana, sendo preciso educar as crianças para viverem de acordo com esta demanda social, ou seja, acompanhando e favorecendo este crescimento. Neste sentido, a
educação das crianças passa a ser mais valorizada, uma vez que são consideradas como
“adultos em potencial”.
A Revista do Ensino/RS, acompanhando estas mudanças, oferecia subsídios teóricos e
práticos para a formação do professor pré-primário, assim como indicava leituras que
ampliariam seu conhecimento sobre o ensino pré-primário, interferindo na sua prática
pedagógica. Através da pesquisa realizada, é possível afirmar que as primeiras edições da
revista, de 1951 a 1955 aproximadamente, apresentam sugestões de atividades mais práticas,
como por exemplo, desenhos para as crianças colorirem, moldes de dobradura, recorte e
alinhavo, poemas, músicas, entre outras, contendo em grande parte mensagens de moralidade
e civilidade. As informações eram mais objetivas, e sem reflexão sobre o trabalho que estava
sendo proposto.
As outras edições aos poucos vão adotando um caráter mais reflexivo, permitindo que
o professor leia textos sobre o desenvolvimento emocional da criança, compreendendo como
ocorre esse processo e, dessa forma, adequando as atividades propostas à faixa etária da sua
turma, levando em consideração o interesse da mesma. A partir da edição número 31 (junho
de 1955) começam a aparecer textos mais reflexivos sobre o jardim de infância, sua
importância, como deve ser a prática pedagógica, como desenvolver as habilidades de
matemática, linguagem, ciências, estudos sociais, etc., permitindo que o professor reflita sobre
a sua prática, relacionando com o assunto abordado. Apresenta também textos que sugerem
como explorar os ambientes da escola (áreas externas e internas), como trabalhar com a
higiene, planos de aula de educação física, enfim. A revista ainda dispõe sugestões somente
práticas, como moldes para dobradura e alinhavo ou para recorte e colagem, músicas, poemas,
etc., porém, nota-se que, geralmente, essas estão relacionadas entre si, principalmente em
datas comemorativas, como o Natal, a Páscoa, o Dia das Mães. Em algumas edições percebese
a elaboração de projetos sobre um determinado tema. Estes foram desenvolvidos em
escolas e são apresentados nas revistas com todas as especificações de cada área
desenvolvida, fotos e bibliografia como sugestões para outros professores.
O periódico também se preocupa em fornecer indicações de bibliografia visando a
formação continuada e embasando o fazer pedagógico do professor. Desta forma, apresenta
sugestões de livros para que a educadora amplie seus conhecimentos, complementando sua
formação, além da indicação de livros para a construção de uma biblioteca infantil. A
organização da biblioteca infantil na sala de aula da classe pré-primária deve contar com a atuação do professor, que novamente irá mediar o contato das crianças com os livros, realizando a contação de histórias que sejam do interesse dos alunos, permitindo que se envolvam com esta, desenvolvendo a imaginação, a linguagem e, principalmente, formando leitores. Neste sentido, é possível verificar a preocupação com a leitura e a influência do contato com o livro infantil para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças em idade pré-escolar. Para realizar a pesquisa, foi necessária a leitura de todos os exemplares da Revista do Ensino/RS, de 1951 à 1978, especificamente da parte da educação pré-primária, realizando a coleta de informações (revisão bibliográfica) para analisar mais profundamente o tema selecionado. Na Revista do Ensino/RS (1951-1978) percebe-se que a seção do ensino pré-escolar pretende uma prática pedagógica que considere a realidade e os conhecimentos das crianças, porém, visa a formação de um cidadão que corresponda com as necessidades que a sociedade impõe, com polidez e esmero. Através do estudo feito, é possível concluir que a revista acompanha as transformações que os movimentos educacionais promovem.

Resenha crítica

Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na integra, ou não (resenha crítica).


Fonte:https://www.infoescola.com/redacao/resenha/

Exemplo:

Em A Sinhá e o Escravo, de Assis de Brandão, conhecemos a história de Dora. A filha de um senhor de engenho se apaixona por Samuel, escravo da fazenda.
Trata-se de um romance epistolar. O livro é narrado por cartas escritas pela protagonista. Pelas datas (entre 1875 e 1879), nota-se que o processo de abolição da escravatura já estava em curso, no Brasil. À época, já existia a Lei do Ventre Livre, que postulava que os filhos das negras não nasceriam escravos.
Talvez isso explique a afeição de Dora aos trabalhadores da senzala. Em tempos mais remotos, provavelmente uma “sinhazinha” não se misturaria a uma classe considerada inferior. Com o progresso da sociedade, porém, os mais jovens perceberam que qualquer pessoa, no fim das contas, é apenas humana.
Essa descoberta e o conflito entre os valores familiares e os sentimentos íntimos são descritos pela personagem. Apesar de ser um romance situado no século XIX, a obra foi escrita nos anos 2000, voltada a um público adolescente. As frases curtas e simples ajudam a entender melhor o contexto, sem floreios de linguagem.
Por isso, A Sinhá e o Escravo explica bem uma época vergonhosa de nosso passado. Pode ser uma boa introdução a esse tema histórico, já que tem uma maneira quase didática de conduzir a trama.

Reportagem

Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/

Exemplo:


domingo, 8 de julho de 2018

regulamento


Regulamento é um texto normativo que engloba um conjunto de regras, normas e preceitos, destinado a regular o funcionamento de um grupo ou de uma determinada atividade.

A estrutura de um regulamento pode ser mais ou menos elaborada, de acordo com o tipo de regulamento e dos objetivos visados. Enquanto um regulamento geral será constituído por preâmbulo, normas gerais, competências, direitos, deveres, sanções e disposições finais, um regulamento parcial englobará, na maior parte das vezes, apenas um conjunto de disposições a cumprir.

Fonte:http://apoioptg.blogspot.com/2007/04/caractersticas-do-regulamento.html

Exemplo:



Poema


O significado de Poema é: uma obra literária que pertence ao gênero da poesia, diferente da prosa, é feito através de versos e estrofes para expressar sentimentos e emoções, pode estar presente em todas as classes literárias.

A diferença entre poema e poesia é que a poesia é um gênero que trata de uma filosofia, da arte, como um pensamento, enquanto o poema tenta expressar esse sentimento através do texto.

Enquanto a prosa tem um texto mais racional, utilizando linguagem mais descritiva, a poesia compreende mais sentimentos internos, paixões, com linguagem mais emocional da pessoa e de seus conflitos.

Fonte:https://www.significadosbr.com.br/poema

Exemplo:

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Parábola

Derivada do grego parabole (narrativa curta), a parábola é uma alegoria escrita em forma de narração, em que as personagens são seres humanos ou ideias apresentadas como pessoas. Este tipo de texto transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma linguagem simbólica, ilustrando verdades e sintetizando ensinamentos.
Além de ser protagonizada por seres humanos, a parábola se diferencia da fábula e do apólogo por possuir a alegoria mais ricamente trabalhada. Trata-se de um gênero muito comum na bíblia, em que estão escritos originalmente e de forma sucinta em versos (versículos).

Fonte:https://www.estudopratico.com.br/fabula-parabola-e-apologo/

Exemplo:


Barulho de carroça


Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer-nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas de interromper a conversa quando alguém está falando. Eu, especialmente, incorria muitas vezes nesse erro. Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.

Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Concordei, com grande alegria, e lá fomos nós, umedecendo nossos calçados com o orvalho da relva. Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

– Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

– Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.

– Isso mesmo... É uma carroça vazia...

De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:

– Como pode o senhor saber que está vazia?

– Ora, é muito fácil. Sabe por quê?

– Não! - Respondi-lhe intrigado.

Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando:

– Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar. Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo, ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando: ''Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz''.




Ofício


Ofício é um instrumento de comunicação escrita que se caracteriza como um tipo de carta expedida por autoridade pública sobre assunto de ordem administrativa ou predominantemente oficial. Trata-se de carta pública ou com esse caráter. Dá-se como forma de comunicação com entes externos à organização emitente.
Fonte:http://infoescrita.blogspot.com/2015/12/genero-textual-oficio.html
Exemplo:


Notícia

Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia-a-dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Trata-se, portanto de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.
Por esse motivo, as notícias possuem teor informativo e podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando, portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas.
As principais caraterísticas do gênero textual notícia são:
  • Texto de cunho informativo
  • Textos descritivos e/ou narrativos
  • Textos relativamente curtos
  • Veiculado nos meios de comunicação
  • Linguagem formal, clara e objetiva
  • Textos com títulos (principal e auxiliar)
  • Textos em terceira pessoa (impessoais)
  • Discurso indireto
  • Fatos reais, atuais e cotidianos
Fonte:https://www.todamateria.com.br/genero-textual-noticia/
Exemplo:


Memorando

Memorando ou Comunicação Interna (C.I.) representa um tipo de texto informativo veiculado nos meios profissionais (empresas, órgãos públicos, etc.).
Os memorandos são importantes ferramentas de comunicação entre diversos setores de uma empresa, instituição, associação, dentre outros. Em outras palavras, eles são correspondências oficiais muito frequentes no meio organizacional.
São textos breves que apresentam uma linguagem formal, objetiva, direta, clara e coesa. Observe que os memorandos podem ser enviados também por correio eletrônico (e-mail).
Na maior parte dos casos, os memorandos são documentos que apresentam duas vias: uma para o destinatário (emissor) e outro para o remetente (receptor).
Fonte:https://www.todamateria.com.br/genero-textual-memorando/
Exemplo:

Lenda

Lenda é uma narrativa transmitida oralmente pelas pessoas, visando explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, misturando fatos reais, com imaginários ou fantasiosos, e que vão se modificando através do imaginário popular.
Conforme vão se popularizando, as lendas tendem a ser reproduzidas e registradas em forma de contos e histórias escritas, principalmente em livros.
Etimologicamente, a palavra lenda vem do latim medieval que quer dizer “aquilo que deve ser lido”.
Inicialmente, as lendas contavam histórias de santos, mas estes conceitos foram se transformando em histórias que falam da cultura de um povo e de suas tradições.
As lendas tentam fornecer explicações para todos os acontecimentos e situações, inclusive para coisas que não apresentam explicação científica comprovada, como por exemplo os supostos fenômenos sobrenaturais.
Fonte:https://www.significados.com.br/lenda/
Exemplo:

Lenda do Boto


Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia

Normalmente ele aparece nas festividades de junho, nas comemorações dos Santos Populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.

Vem vestido de branco e com um grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua transformação não ocorre totalmente.

Dono de um estilo comunicativo, galã e conquistador, o boto escolhe a moça solteira mais bonita da festa e a leva para o fundo do rio. Lá a engravida e depois a abandona.

Na manhã seguinte ele se transforma em boto novamente. Por esse motivo, a Lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento.

Ademais, costuma-se dizer que “a criança é filho do boto” quando é filho de pai desconhecido.

sábado, 7 de julho de 2018

Entrevista

Entrevista é um dos gêneros textuais com função geralmente informativa, veiculado sobretudo pelos meios de comunicação: jornais, revistas, internet, televisão, rádio, dentre outros.
Há diversos tipos de entrevistas dependendo da intenção pretendida: a entrevista jornalística, entrevista de emprego, entrevista psicológica, a entrevista social, dentre outras. Elas podem fazer parte de outros textos jornalísticos, por exemplo, a notícia e a reportagem.
Trata-se de um texto marcado pela oralidade produzido pela interação entre duas pessoas, ou seja, o entrevistador, responsável por fazer perguntas, e o entrevistado (ou entrevistados), quem responde às perguntas.
A Entrevista possui uma função social muito importante, sendo essencial para a difusão do conhecimento, a formação de opinião e posicionamento crítico da sociedade, uma vez propõe um debate sobre determinado tema, donde o discurso direto é sua principal característica.
Ou seja, as palavras proferidas pelo entrevistado e o entrevistador são transcritas de maneira fidedigna e, portanto, pode haver muitas marcas de oralidade bem como observações (geralmente entre parênteses) que descrevem as ações de ambos, por exemplo: (risos).
Fonte:https://www.todamateria.com.br/genero-textual-entrevista/
Exemplo:

Você é o garoto dos sonhos de milhões de adolescentes. Qual é a garota dos seus sonhos?

Acho que é uma menina que, primeiro, combine comigo e que entenda o meu trabalho acima de tudo, porque é um trabalho incomum, então é difícil achar uma pessoa. Tem que ser alguém meio que singular também porque ela vai viver a vida que eu levo. Acho que a principal coisa é entender o meu trabalho.

Você está experimentando um sucesso enorme, que muitos artistas mais velhos nem conseguem atingir. Dá pra manter os pés no chão?

Dá. Eu acho que é próprio da minha natureza isso aí, por eu ter nascido em Campo Grande, MS. E minha família sempre me voltava pra terra, então eu fui crescendo com isso, fui aprendendo com os meus pais e acho que a educação que eles me deram é humildade acima de tudo.

Qual a pior parte da fama?

A falta de liberdade. Não dá pra sair na rua a qualquer hora ou ir em qualquer lugar. Ficar longe da família e dos amigos também é difícil.

Então você sente falta do anonimato?

Eu sinto, sim. Às vezes me dá saudade de sair na rua, de ir ao supermercado, à padaria, de boa mesmo. É meio difícil…

Qual a música que você mais gosta de cantar em seus shows?

A música que eu mais gosto de cantar nos meus shows? Hum… difícil. Acho que é Você Não Sabe O Que É O Amor.

Você tem feito muitos shows por mês, sobra tempo pra compor?

Sobra. Tem que sobrar, né? No hotel, nas viagens, eu consigo compor, sim.

Como funciona o processo de composição pra você, o que o inspira?

Na verdade, eu não sei dizer o que me inspira. Algumas músicas aconteceram comigo mesmo, as histórias eu quero dizer. Eu passo pra música histórias que aconteceram comigo, mas, na maioria das vezes, são meus amigos que me contam coisas, me dão os temas, e eu faço a música a partir daí.

Você já viveu uma paixão Meteoro? Já se envolveu com alguém que partiu seu coração (como em Você Não Sabe O Que É O Amor)?

Já, nos dois casos (risos). Eu acho que um ocasionou o outro, sabe? Foi o meu primeiro amor. Eu era muito apaixonado e quando ela terminou me deu raiva. Acabou comigo, mesmo.

Existe um momento disputadíssimo nos seus shows, em que você dá um chocolate na boca de uma fã. Alguma garota já foi mais saidinha?

Já. Tem menina que coloca só a boca no chocolate e não morde logo, fica chupando, entende?! Aconteceram só umas três vezes e eu fiquei um pouco sem graça, mas tem que levar de boa!

Suas fãs o defendem com unhas e dentes. O que você faz para manter o contato com elas?

Acho que é como se a gente fosse uma família mesmo. Quando alguém critica ou fala mal, elas lutam como se fosse com elas próprias. É um amor totalmente diferente, a gente não via isso principalmente no meio sertanejo. O meu objetivo é fazer história na música sertaneja e eu acho que estou conseguindo. Eu tenho Twitter, eu uso muito a internet, então, esse contato é meio que direto. A gente faz promoções com as fãs, estamos sempre tendo esse relacionamento, esse contato.

Você costuma entrar com frequência no Twitter? Dá tempo de ler o que suas fãs escrevem?

Ler eu leio bastante. Não vou dizer que é tudo porque é muita coisa que chega, mas eu procuro ler o máximo que posso. Infelizmente, não dá pra responder pra todo mundo porque é muita gente. Mas eu entro com frequência, eu tô bem ligado no Twitter.

Você disponibiliza um tempo para receber fãs no camarim depois dos shows?

Eu faço isso antes dos shows, pois quando acaba vamos embora direto. Mas a gente atende bastante gente, umas 80, 100 pessoas.

Você participou de Malhação e o Fiuk participou de um dos seus shows. Vocês têm contato?

Sim, eu tenho bastante contato com ele, a gente se fala direto. Ele participou do show no Rio de Janeiro e foi muito legal participar de Malhação também.

Você tem vontade de fazer outros trabalhos como ator?

Não, meu negócio é cantar mesmo. Acho que eu não levo muito jeito pra atuar.

O que você mais gosta de fazer quando tem um tempo livre?

Eu sou bem caseiro. Gosto de ficar em casa, de ir ao cinema. Adoro pescar, gosto de fazenda, essas coisas… Só que pra isso você precisa de muito tempo. Quando eu tô em casa eu gosto de ficar com a família, fazer um churrasquinho, reunir os amigos e tomar tereré.

Os seus melhores amigos são de Campo Grande mesmo?

Sim, eu tenho amigos em Maringá (PR) também, eu já morei lá, mas a maioria é de Campo Grande mesmo.

Você costuma ir pra balada?

Nossa, faz um tempão que eu não vou, hein! Mas eu acho legal, eu gosto. Mas eu não tive muito essa fase, porque sempre fiz shows.

Tantas garotas querem namorar você, mas você tem tido tempo de paquerar, pelo menos?

É então, é meio que contraditório, né? Porque eu não tenho tempo pra nada, eu tenho tempo só pra fazer shows e pra dar entrevistas, é uma vida totalmente corrida. É difícil encontrar uma menina que entenda isso.

Você acha que seria mais fácil namorar alguém do meio artístico, então?

É de se pensar, talvez fosse tudo mais fácil, sim.

O que as fãs que veem o Luan no palco não sabem sobre ele?

Eu passo muito a mão no cabelo e tem horas que eu não paro quieto, fico muito acelerado.

Você é vaidoso? Gosta dessa parte de fazer cabelo, maquiagem e tal?

Eu sou vaidoso, mas essa parte de maquiagem eu faço porque precisa mesmo. Mas roupas, cabelo, eu gosto bastante.

E como você escolhe suas roupas? Ir ao shopping não rola, né?

É, ir ao shopping não dá. Geralmente, é a galera que compra pra mim, a gente tem uma pessoa que vê isso tudo pra mim.

E-mail

O e-mail substitui, em partes, as antigas cartas, enviadas pela agência de correios. Ainda que tenha se proliferado de uma maneira muito marcante, as cartas ainda fazem parte do mundo atual.
No entanto, torna-se indiscutível a importância do e-mail como suporte e veículo de comunicação moderno.
Para que os e-mails sejam enviados, as pessoas o criam numa página específica chamada de "provedor". Ou seja, as empresas destinadas a esses serviços, por exemplo, o yahoo, hotmail, globomail, gmail, msn, dentre outras.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/genero-textual-e-mail/
Exemplo:

Edital


Edital é um ato escrito em que são apresentadas determinações, avisos, citações e demais comunicados de ordem oficial.
Normalmente, os editais são afixados em lugares públicos ou anunciados através da imprensa oficial, geralmente em jornais de grande circulação, para conhecimento geral ou de alguns interessados.
São diversos os tipos de editais, que recebem denominação própria, dependendo de seu objetivo. Um edital pode comunicar uma citação, um proclame, um contrato, uma exoneração, uma licitação de obras, serviços, tomada de preço e etc.
No entanto, os editais mais comuns ou populares são os de concursos públicos, que regem todos os fatores e etapas dos processos seletivos, assim como as competências necessárias para a sua execução.
 Fonte:https://www.significados.com.br/edital/

Exemplo:


Curriculum Vitae

Curriculum vitae que significa currículo, em português, é um termo proveninente do latim, e significa trajetória de vida. Curriculum pode ser também abreviado para CV ou apenas currículo. É um documento de tipo histórico, que relata a trajetória educacional e/ou acadêmica e as experiências profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas habilidades e competências.
O curriculum vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa para as empresas, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas. O curriculum é uma síntese de qualificações e aptidões, na qual o candidato a alguma vaga de emprego descreve suas experiências profissionais, formação acadêmica, e outros dados pessoas.
O curriculum ainda é a forma que a maioria das empresas usam para selecionar seus funcionários. Geralmente o currículo é mandado por email para as empresas ou no website de algumas é possível criar seu próprio currículo, para permanecer no banco de dados da mesma.
Não existe um modelo de curriculum, cada um deve fazer o que acha melhor, mas sempre contendo as informações básicas, como dados para contato, as experiências profissionais do candidato, sua formação acadêmica, cursos que realizou, seja de línguas ou informática, e etc. É muito importante fazer um curriculum sem erros de grafia, se for necessário colocar foto, que não seja nada vulgar ou que possa prejudicar a imagem do candidato.
Fonte:https://www.significados.com.br/curriculum-vitae/
Exemplo:

Conto Maravilhoso

São histórias sem a presença de fadas. Desenvolvem também num ambiente mágico (animais, gênios, plantas, objetos mágicos e duendes). Enfatizam a parte material, sensorial e ética do ser humano. Têm por objetivo a realização do herói ou da heroína mediante conquista de tesouro e outros bens materiais.

Considera-se como Conto Maravilhoso toda a situação que ocorre fora do nosso entendimento da dicotomia espaço/tempo ou realizado em local vago ou indeterminado na Terra. Tais fenômenos não obedecem às leis naturais que regem o planeta.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Por meio do prazer ou das emoções que as histórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens irá agir no inconsciente da criança, atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida.
Fonte:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/contos-maravilhosos/24636
Exemplo:

O lobo e as sete crianças


Era uma vez uma velha cabra que tinha sete cabritinhos e os amava, como uma boa mãe pode amar os filhos. Um dia, querendo ir ao bosque para as provisões do jantar, chamou os sete filhinhos e lhes disse:
- Queridos pequenos, preciso ir ao bosque; cuidado com o lobo; se ele entrar aqui, come-vos todos com uma única abocanhada. Aquele patife costuma disfarçar-se, logo o reconhecereis, porém, pela voz rouca e pelas patas negras.
Os cabritinhos responderam:
- Podeis ir sossegada, querida mamãe, ficaremos bem atentos.
Com um balido, a velha cabra afastou-se confiante. Pouco depois, alguém bateu à porta, gritando:
- Abri, queridos pequenos; está aqui vossa mãezinha que trouxe um presente para cada um!
Mas os cabritinhos perceberam, pela voz rouca, que era o lobo.
- Não abrimos nada, - disseram - não é a nossa mamãe; a mamãe tem uma vozinha suave; a tua é rouca; tu és o lobo!
Então o lobo foi a um negócio, comprou um grande pedaço de argila, comeu-o e assim a voz dele tornou-se mais suave. Em seguida, voltou a bater à porta, dizendo:
- Abri, queridos pequenos; está aqui a vossa mãezinha que trouxe um presente para cada um!
Mas havia apoiado a pata negra na janela; os pequenos viram-na e gritaram:
- Não abrimos, nossa mamãe não tem as patas negras como tu; tu és o lobo.
O lobo correu, então, até o padeiro e lhe disse:
- Machuquei o pé, queres esparramar-lhe em cima um pouco de massa?
Quando o padeiro lhe espargiu a massa na pata, correu até o moleiro e disse:
- Espalha um pouco de farinha de trigo na minha pata.
O moleiro pensou: "Este lobo está tentando enganar alguém" e recusou-se a atende-lo. O lobo, porém, ameaçou-o:
- Se não o fizeres, devoro-te!
O moleiro, então, se assustou e polvilhou-lhe a pata. Aliás, isso é comum entre os homens. O malandro foi, pela terceira vez, bater à porta dos cabritinhos, dizendo:
- Abri, pequenos, vossa querida mãezinha voltou do bosque e trouxe um presente para cada um de vós!
Os cabritinhos gritaram:
- Mostra-nos primeiro a tua pata para que saibamos se és realmente nossa mamãezinha.
O lobo não hesitou, colocou a pata sobre a janela e, quando viram que era branca, acreditaram no que dizia e abriram-lhe a porta. Mas foi o lobo que entrou. Os cabritinhos, amedrontados, trataram de se esconder. O primeiro escondeu-se debaixo da mesa, o segundo meteu-se embaixo da cama, o terceiro correu para dentro do forno, o quarto foi para a cozinha, o quinto fechou-se no armário, o sexto dentro da pia e o sétimo na caixa do relógio de parede. Mas o lobo encontrou-os todos e não fez cerimônias; engoliu-os um após o outro. O último, porém, que estava dentro da caixa do relógio, não foi descoberto. Uma vez satisfeito, o lobo saiu e foi deitar-se sob uma árvore, no gramado fresco do prado e não tardou a ferrar no sono. Não tardou muito e a velha cabra regressou do bosque.
Ah, o que se lhe deparou! A porta da casa escancarada; mesa, cadeiras, bancos, tudo de pernas para o ar. A pia em pedaços, as cobertas, os travesseiros arrancados da cama. Procurou logo os filhinhos, não conseguindo encontrá-los em parte alguma. Chamou-os pelo nome, um após o outro, mas ninguém respondeu. Ao chamar, por fim, o menor de todos, uma vozinha sumida gritou:
- Querida mamãezinha, estou aqui, dentro da caixa do relógio.
Ela tirou-o de lá e o pequeno contou-lhe que viera o lobo e devorara todos os outros. Imaginem o quanto a cabra chorou pelos seus pequeninos! Saiu de casa desesperada, sem saber o que fazer; o cabritinho menor saiu-lhe atrás. Chegando ao prado, viram o lobo espichado debaixo da árvore, roncando de tal maneira que fazia estremecer os galhos. Observou-o atentamente, de um e de outro lado e notou que algo se mexia dentro de seu ventre enorme.
- Ah! Deus meu, - suspirou ela - estarão ainda vivos os meus pobres pequenos que o lobo devorou?
Mandou o cabritinho menor que fosse correndo em casa apanhar a tesoura, linha e agulha também. De posse delas, abriu a barriga do monstro; ao primeiro corte, um cabritinho pôs a cabeça de fora e, conforme ia cortando mais, um por um foram saltando para fora; todos os seis, vivos e perfeitamente sãos, pois o monstro, na sanha devoradora, os engolira inteiros, sem mastigar.
Que alegria sentiram ao ver a mãezinha! Abraçaram-na, pinoteando felizes como nunca. Mas a velha cabra lhes disse:
- Ide depressa procurar algumas pedras para encher a barriga deste danado antes que ele desperte.
Os cabritinhos, então, saíram correndo e daí a pouco voltaram com as pedras, que meteram, tantas quantas couberam, na barriga ainda quente do lobo. A velha cabra, muito rapidamente, coseu-lhe a pele de modo que ele nem chegou a perceber.
Finalmente, tendo dormido bastante, o lobo levantou-se e, como as pedras que tinha no estômago lhe provocassem uma grande sede, foi à fonte para beber; mas, ao andar e mexer-se, as pedras chocavam-se na barriga, fazendo um certo ruído. Ele então pôs-se a gritar:
Dentro da pança,
que é que salta e pula?
Cabritos não são;
parece pedra miúda!
Chegando à fonte, debruçou-se para beber; entretanto, o peso das pedras arrastou-o para dentro da água, onde se acabou afogando miseravelmente. Vendo isso, os sete cabritinhos saíram correndo e gritando:
- O lobo morreu! O lobo morreu!
Então, juntamente com a mãezinha, dançaram alegremente em volta da fonte.

Artigo de opinião

O  artigo de opinião  é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu pont...