terça-feira, 10 de julho de 2018

Artigo de opinião

artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome.
Possui as características de um texto jornalístico e tem como principal objetivo informar e persuadir o leitor sobre um assunto.
Assim, a argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos artigos de opinião, que surgem sobretudo, nos textos disseminados pelos meios de comunicação, seja na televisão, rádio, jornais ou revistas.
Por esse motivo, esse tipo de texto geralmente aborda temas da atualidade, sendo muito pedido nos vestibulares e concursos públicos.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/artigo-de-opiniao/
Exemplo:

Verbete

O verbete é um gênero de caráter informativo e predominantemente descritivo, visto que seu objetivo é explicar um conceito, uma palavra, atribuindo-lhe um conjunto de significados e exemplos. Mais comumente, os verbetes são encontrados em um dicionário ou enciclopédia, e sua linguagem segue as normas padrão da língua, com um alto nível de formalidade. Como são destinados a consulta, são, normalmente, curtos e objetivos, facilitando o acesso e o entendimento e evitando termos que sejam subjetivos e estilísticos.

Fonte:http://eletroblogiff.blogspot.com/2015/11/genero-textual-verbete.html

Exemplo:

STALKEAR, verbo, transitivo direto. ¹ Vigiar/monitorar a vida alheia nas redes sociais; ² investigar virtualmente; ³ forma de mostrar interesse em outra pessoa através de curtidas e/ou comentários em publicações antigas. 

Tirinha de jornal

A tirinha é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais. Este tipo de texto humorístico é publicado com regularidade. Pode-se dizer que são como as histórias em quadrinhos (HQ’s), porém bem mais curtas. As tirinhas podem estar contidas em jornais, revistas e em sites da Internet.

Fonte: https://www.estudokids.com.br/charge-cartum-tirinha-e-caricatura-entenda-as-diferencas/

Exemplo: 

Romance

O romance é um importante gênero textual que apresenta uma narrativa complexa, pois não dispõe apenas um núcleo, mas várias tramas que se desencadeiam no decorrer da narração da história principal. O termo “romance” evoluiu da história romanesca, mas foi utilizado com diferentes significados ao longo dos tempos.
O romance se estrutura ao redor dos acontecimentos que são organizados em uma sequência temporal, apresentando uma linguagem bastante variável que depende de quem escreve.
Fonte:https://www.estudopratico.com.br/romance/

Exemplo:
Quando criança gostava de acordar cedo, antes dos pais. Ir para fora de casa, escutar os sons dos pássaros, sentir o vento no rosto, o calor dos raios do sol que aqueciam sua pele. Fechava os olhos e imaginava estar em lugares diferentes. Acima de tudo, imaginava ser feliz. Nos dias de chuva, proibida de ir para rua brincar com a água, consolava-se ao brincar com as gotas d''água que escorria pela janela. E da mesma maneira que nos dias de sol, nos dias de chuva ela também fechava os olhos e deixava a imaginação fluir, deixava-se invadir por aquela sensação de felicidade.  Tinha os olhos brilhantes. E imaginava sempre ser feliz.

Para Clarissa era fácil imaginar-se feliz. Ela era criança e era feliz. A sua ideia de felicidade era estar com sua mãe e com o seu pai. Quando a mãe lhe chamava para o café, às vezes, parecia que os olhos brilhavam mais, mais do que quando estava imaginando, porque agora ela deixava de brincar de ideias, de imaginar felicidade. Ela podia aproveitar e gozar dessa felicidade que ela imaginara.
O pai só trabalhava a tarde, mas sempre acordava cedo para preparar o café da manhã para ela e para sua mãe. Ele gostava, principalmente, de olhar pela janela da cozinha, o pátio com a grama verde brilhante e Clarissa correndo e brincando. No início, ele não sabia ao certo o que ela fazia todos os dias de manhã, na rua. Um dia, porém, com uma xícara de café em um das mãos Roberto caminhou o pequeno percurso de onde estava, diante da janela e foi até a porta da rua, onde podia ouvir e falar com Clarissa. A menina não percebeu que o pai se aproximava.
- O que você faz aí Clarissa? Se continuar se rodeando você vai cair.
- Não vou não pai. To só aqui, tendo ideias.
- Ideias boas - Roberto comentou não se aguentou e sorriu para a filha. Sorriu para si.
- Sim, ideias de ser feliz.

O pai parece surpreso com a resposta, franziu a testa, pensou no que iria falar.
- Ideias de ser feliz? Você esta triste?
- Eu não. Como ia estar triste se tenho ideia de ser feliz. Ah papai.
- Mas então por que essas ideias de ser feliz?
- Ora, pra continuar sendo feliz com você e com a mamãe.

Clarissa parava de rodear, o pai deixando os pensamentos de lado, pousou a xícara sobre o balcão, próximo a porta, e correu para pegar a filha no colo, antes que ela começasse a perder o equilíbrio. Então a rodeou mais algumas vezes, antes que ele próprio ficasse tonto.
Maria Alicia, a mãe de Clarissa, aproximava-se da cozinha nesse instante, arrumava o cabelo e começara a falar com Roberto, quando percebeu que estava sozinha no ambiente. Ouviu algumas risadas. Dirigiu-se até a mesma porta, que se podia ver o pátio da casa, e viu pai e filha rindo um para o outro. Ela deixou os cabelos soltos, que selvagemente se ajeitaram, e perguntou-lhes:
- O que vocês estão fazendo?
- Ora mamãe, a gente esta sendo feliz
Maria Alicia olhou para Roberto e ambos riram. E resolveu também ser feliz, correu para eles e os abraçou.
- Viu papai, como é.

Resumo

O resumo é um gênero textual em que temos que ter duas habilidades: a síntese e a objetividade. Trata-se de um texto em que são dispostos e apresentados os pontos essenciais, ideias ou fatos principais que foram desenvolvidos no decorrer de outro texto. Esses pontos são expostos de forma abreviada, sempre respeitando a ordem em que aparecem no texto resumido.

Fonte:https://www.estudopratico.com.br/genero-textual-resumo/

Exemplo:
O presente estudo analisa os artigos e as indicações de bibliografia voltados à
formação dos professores e à organização de uma biblioteca infantil no ensino pré-primário,
tendo como referencial a Revista do Ensino/RS (1951-1978). Permite o conhecimento do
contexto histórico em que a escola pré-primária se encontrava, visando a compreensão dos
temas abordados pela revista para embasar a prática dos educadores desta faixa etária.
A educação pré-primária – atual Educação Infantil – consiste na educação das crianças
antes da sua entrada na escola primária, direcionada à faixa etária de zero a seis anos de idade.
Tem como objetivo estimular os alunos, exercitando e desenvolvendo as habilidades
cognitivas, motoras e sócio-afetivas, necessárias para o processo de alfabetização.
A pré-escola, bem como a escola primária, sofreu transformações com o movimento
da Escola Nova, a qual propunha uma nova configuração do campo pedagógico,
influenciando as políticas educacionais, a formação dos educadores e a prática educativa. O
objetivo principal era fazer com que o aluno aprendesse através de observações e experiências
próprias, para qual o professor não seria mais o transmissor do conhecimento, e sim um
mediador, facilitador do processo de aprendizagem.
Esta nova idéia, contudo, não interferiu completamente nas práticas escolares, porém,
nota-se que o conteúdo das edições da revista, na seção de educação pré-primária, vai se
modificando, seguindo, de certa forma, estas propostas de mudanças sugeridas pelas ideias da
Escola Nova.
Contextualizando o momento histórico em que a Revista do Ensino/RS era publicada e
o período estudado, é possível perceber que o país estava em pleno desenvolvimento
industrial e expansão urbana, sendo preciso educar as crianças para viverem de acordo com esta demanda social, ou seja, acompanhando e favorecendo este crescimento. Neste sentido, a
educação das crianças passa a ser mais valorizada, uma vez que são consideradas como
“adultos em potencial”.
A Revista do Ensino/RS, acompanhando estas mudanças, oferecia subsídios teóricos e
práticos para a formação do professor pré-primário, assim como indicava leituras que
ampliariam seu conhecimento sobre o ensino pré-primário, interferindo na sua prática
pedagógica. Através da pesquisa realizada, é possível afirmar que as primeiras edições da
revista, de 1951 a 1955 aproximadamente, apresentam sugestões de atividades mais práticas,
como por exemplo, desenhos para as crianças colorirem, moldes de dobradura, recorte e
alinhavo, poemas, músicas, entre outras, contendo em grande parte mensagens de moralidade
e civilidade. As informações eram mais objetivas, e sem reflexão sobre o trabalho que estava
sendo proposto.
As outras edições aos poucos vão adotando um caráter mais reflexivo, permitindo que
o professor leia textos sobre o desenvolvimento emocional da criança, compreendendo como
ocorre esse processo e, dessa forma, adequando as atividades propostas à faixa etária da sua
turma, levando em consideração o interesse da mesma. A partir da edição número 31 (junho
de 1955) começam a aparecer textos mais reflexivos sobre o jardim de infância, sua
importância, como deve ser a prática pedagógica, como desenvolver as habilidades de
matemática, linguagem, ciências, estudos sociais, etc., permitindo que o professor reflita sobre
a sua prática, relacionando com o assunto abordado. Apresenta também textos que sugerem
como explorar os ambientes da escola (áreas externas e internas), como trabalhar com a
higiene, planos de aula de educação física, enfim. A revista ainda dispõe sugestões somente
práticas, como moldes para dobradura e alinhavo ou para recorte e colagem, músicas, poemas,
etc., porém, nota-se que, geralmente, essas estão relacionadas entre si, principalmente em
datas comemorativas, como o Natal, a Páscoa, o Dia das Mães. Em algumas edições percebese
a elaboração de projetos sobre um determinado tema. Estes foram desenvolvidos em
escolas e são apresentados nas revistas com todas as especificações de cada área
desenvolvida, fotos e bibliografia como sugestões para outros professores.
O periódico também se preocupa em fornecer indicações de bibliografia visando a
formação continuada e embasando o fazer pedagógico do professor. Desta forma, apresenta
sugestões de livros para que a educadora amplie seus conhecimentos, complementando sua
formação, além da indicação de livros para a construção de uma biblioteca infantil. A
organização da biblioteca infantil na sala de aula da classe pré-primária deve contar com a atuação do professor, que novamente irá mediar o contato das crianças com os livros, realizando a contação de histórias que sejam do interesse dos alunos, permitindo que se envolvam com esta, desenvolvendo a imaginação, a linguagem e, principalmente, formando leitores. Neste sentido, é possível verificar a preocupação com a leitura e a influência do contato com o livro infantil para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças em idade pré-escolar. Para realizar a pesquisa, foi necessária a leitura de todos os exemplares da Revista do Ensino/RS, de 1951 à 1978, especificamente da parte da educação pré-primária, realizando a coleta de informações (revisão bibliográfica) para analisar mais profundamente o tema selecionado. Na Revista do Ensino/RS (1951-1978) percebe-se que a seção do ensino pré-escolar pretende uma prática pedagógica que considere a realidade e os conhecimentos das crianças, porém, visa a formação de um cidadão que corresponda com as necessidades que a sociedade impõe, com polidez e esmero. Através do estudo feito, é possível concluir que a revista acompanha as transformações que os movimentos educacionais promovem.

Resenha crítica

Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na integra, ou não (resenha crítica).


Fonte:https://www.infoescola.com/redacao/resenha/

Exemplo:

Em A Sinhá e o Escravo, de Assis de Brandão, conhecemos a história de Dora. A filha de um senhor de engenho se apaixona por Samuel, escravo da fazenda.
Trata-se de um romance epistolar. O livro é narrado por cartas escritas pela protagonista. Pelas datas (entre 1875 e 1879), nota-se que o processo de abolição da escravatura já estava em curso, no Brasil. À época, já existia a Lei do Ventre Livre, que postulava que os filhos das negras não nasceriam escravos.
Talvez isso explique a afeição de Dora aos trabalhadores da senzala. Em tempos mais remotos, provavelmente uma “sinhazinha” não se misturaria a uma classe considerada inferior. Com o progresso da sociedade, porém, os mais jovens perceberam que qualquer pessoa, no fim das contas, é apenas humana.
Essa descoberta e o conflito entre os valores familiares e os sentimentos íntimos são descritos pela personagem. Apesar de ser um romance situado no século XIX, a obra foi escrita nos anos 2000, voltada a um público adolescente. As frases curtas e simples ajudam a entender melhor o contexto, sem floreios de linguagem.
Por isso, A Sinhá e o Escravo explica bem uma época vergonhosa de nosso passado. Pode ser uma boa introdução a esse tema histórico, já que tem uma maneira quase didática de conduzir a trama.

Reportagem

Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/

Exemplo:


Artigo de opinião

O  artigo de opinião  é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu pont...